A pobreza não é, necessariamente, vergonhosa. Há muito pobre sem vergonha.
A pobreza não tira a nobreza a ninguém, a riqueza sim.
A pobreza é exercitadora das virtudes dos nossos talentos.
A pobreza involuntária anda de mãos dadas com o pecado.
A pobreza consiste em nos sentirmos pobres.
A pobreza e o luxo são dois conselheiros fatais; um ralha, o outro lisonjeia.
A pobreza é o pai da revolução e do crime.
A pobreza não vem da diminuição das riquezas, mas da multiplicação dos desejos.
Alguns negam a existência da miséria apontando para o Sol; ele nega a existência do Sol apontando para a miséria.
Então era possível que uma pessoa se matasse num trabalho de escravo, no fundo dessas trevas horrendas, e nem sequer conseguisse ganhar os parcos tostões para o pão de cada dia?
Desde quando o mendigo... impõe condições?